sexta-feira, 7 de março de 2008

Resenha do Filme " Tróia"



Comentário sobre o filme “TRÓIA”

Elenco: Eric Bana, Orlando Bloom, Brad Pitt, Diane Kruger, Rose Byrne, Peter O`Toole, Sean Bean, Brian Cox.
Direção: Wolfgang Petersen
Gênero: Drama, Aventura
Distribuidora: Warner Bros.


A guerra de Tróia iniciou-se quando os aqueus (primeiros Gregos semi-nômades) começaram a atacar Tróia, com o objetivo de vingar contra Paris que apaixonou-se por Helena de Esparta a mulher mais bela do mundo e os dois fugiram para Tróia. Helena era esposa de Menelau, irmão de Agamenon. Por esse episódio começa a gerar o sentimento de raiva que acabaram influenciando os espartanos e troianos, no qual, deram início a guerra de tróia.
Durante a guerra, Aquiles se revolta e abandona-a. Após um tempo ele retorna e enfrenta seu maior adversário Heitor e mata-o, pela fúria que ficou por ele ter se confundido e matado Pátroclo. Aquiles arrasta Heitor para que toda a cidade de Tróia o pudesse ver que ele estava morto. O pai de Heitor disfarçado entra na tenda de Aquiles e pede para sepultar com dignidade seu filho e Aquiles concebe seu pedido.
Após doze dias de luta, por ocasião da morte de Heitor, Ulisses constrói um cavalo de madeira colocando dentro os melhores guerreiros. O rei de Tróia pensando ser um presente do deuses, introduz o cavalo além dos muros da cidade. Por esse acontecimento, fizeram uma grande festa, comemorando a conquista de Tróia. No silêncio da noite os Espartanos saíram do cavalo, abrindo os portões de Tróia, para os outros guerreiros entrarem e juntos colocaram fogo na cidade. Durante o episódio, o grande rei da Antiguidade acaba falecendo, com uma flechada e cai nos braços da criada Briseida.
Mesmo diante de toda guerra, podemos perceber que o exemplo do pai de Heitor, que clama pela dignidade do sepultamento de seu filho, temos cidadãos humanos pensando pelo bem da sociedade. Hoje o mundo roga por uma qualidade de vida, onde cada pessoa possa ser e fazer o melhor de si mesmo, sem olharmos a classe social, raça e cultura da pessoa. Devermos olhar para o ser humano, refletindo o teu ser e não o fazer, porque como diz Rousseau, Jean Jacques no livro: Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens: “Quando cada um começou a olhar os outros e a querer ser olhado, a estima pública passou a ter valor. Quem cantava ou dançava melhor, o mais belo, o mais forte, destro ou eloqüente tornou-se o mais considerado, e foi este o primeiro passo para a desigualdade, e, ao mesmo tempo, para o vício: dessas primeiras preferências nasceram, por um lado, a vaidade e o desprezo e, por outro, a vergonha e a inveja”. (ROUSSEAU, 1994, p.170).
Muitas vezes, no decorrer da nossa vida acabamos colocando máscaras para esconder o que há no nosso interior e só revelamos o nosso exterior que não é o nosso verdadeiro ser diante das pessoas.


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