sexta-feira, 7 de março de 2008

Resenha do Filme " A Odisséia"

Resenha e comentário do filme “A Odisséia”

Título do Filme: A Odisséia (The Odyssey, EUA 1997)
Direção: Andrei Konchalovsky
Elenco: Isabella Rosselini, Armand Assante, Eric Roberts, Greta Scacchi, Geraldine Chapin, Cristopher Lee, Irene Papas.

A Odisséia ocorreu no período Homérico, época da formação das cidades-estado, no século XII ao VIII a.C. e seu conhecimento está nas interpretações das lendas que encontramos nos dois poemas épicos que foram atribuídos a Homero.
O filme nos relata a saída e de maneira particular o retorno do guerreiro Odisseu à ilha grega de Ítaca que se localiza na costa Ocidental da Grécia. Odisseu sobrevive na guerra e ao seu término, caminha até o deus do mar Posidon que por sua vez quis ser fraterno para ajudar Odisseu, mas ele com sua prepotência diz: “eu venci a guerra sozinho e não precisei do teu poder”, mas furioso o deus do mar afirmou que ele não voltaria para casa. Reportando para os nossos dias atuais, podemos perceber que essa situação é real, porque se uma pessoa for melhor do que a outra, isso já é motivo de vingança e destruição. No entanto, Odisseu tinha uma meta na sua vida, que era retornar aos braços da sua amada Penélope e para o maior conhecimento do seu filho que o deixou, após o seu nascimento.
Odisséia enfrenta muitas dificuldades para retornar a ilha de Ítaca, tendo que enfrentar diversos deuses e monstros mitológicos. Após superar muitas barreiras ele chega à ilha, no tempo combinado com Penélope, que se não chegasse até o dia que nascesse a primeira barba em Telêmaco ela poderia casar. Na chegada Odisseu encontra com seu filho que não o reconheceu no primeiro momento. Odisseu vai até sua casa, onde estavam reunidos os homens que queriam tomar posse do seu reinado e entra da disputa para ver quem consegue atirar com os arcos as flechas e passar por todos os buracos. Com isso, Odisseu toma a arca nas mãos e acerta o alvo, passando por todos os buracos da flecha e continua com seu reinado nas mãos, juntamente com sua amada Penélope.
A Odisséia do século XII ao VIII a.C. continua sendo muito atual nos nossos dias, porque a exemplo do Odisseu, que sofre com tantas dificuldades para voltar a ilha, também nós, devemos ter metas na nossa história pessoal. Com elas seremos mais fortes para enfrentar os empecilhos que a vida nos proporciona.
A exemplo dos filósofos que surgem a cada época da história, eles têm uma meta que buscam para provar os seus conhecimentos através dos conceitos de cada realidade proposta.
A meta muitas vezes não é fácil, porque devemos comprometer-se conosco e com o outro, que em muitos momentos nos dificultam a alcançá-la, porque não temos os mesmos pensamentos, sentimentos e abertura para acolher os obstáculos que a vida nos proporciona, mas é nesse emaranhado de impedimentos que vamos conhecendo-nos melhor e nessa medida acabamos conhecendo o outro que caminha conosco. Através desse caminho que conseguimos alcançar nossos objetivos e criar outros para tornarmos a vida mais dinâmica e estrutural para nossa caminhada pessoal e social.

Um comentário:

www.brenoaraujo.blogspot.com.br disse...

Essa versão cinematográfica do famoso poema homérico, é o que na minha opinião pessoal, a mais fiel adaptação inspirada nos herois gregos.
Ele por si só carrega a mesma essencia do poema, mostrando a aventura de Odisseu depois de vencer a Guerra de Tróia, enfrentando todos os obstáculos que aparece no meio caminho, desde os monstros, até mesmo a fúria dos deuses, e principalmente a tentação de ser seduzido pelas sereias e pelas ninfas.
É algo que permanece atual, nesse mundo competitivo.
Odisseu ou Uliisses, de todos os mais importantes herois da mitologia grega, é o que mais se apróxima de nós humanos, já que ele não era filho divino de nenhum dos deuses do Olimpo, como Hercule, Teseu e Perseu.
Mas uma pessoa, que enfrentava qualquer obstáculo usando a inteligência.